quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Cachoeira Salto do Ipy, Presidente Figueiredo

* Atualizado em 29/06/2014

Foto: André Maués

O Salto do Ipy é um daqueles lugares em Presidente Figueiredo que parece ter saído direto de um filme de fantasia. A grande altura da queda d’água e o seu isolamento lhe conferem um ar de mistério e realçam a beleza do local. 

Para chegar até a cachoeira é preciso encarar uma trilha de cerca de 1:15h. Devido ao longo percurso, a presença de um guia é obrigatória. Mas não se deixe assustar pela caminhada, pois o terreno se mantém plano durante boa parte do caminho. E, mais importante que isso, a visão da floresta virgem é sempre deslumbrante: árvores gigantescas e centenárias, cipós com formatos inusitados que se contorcem até o chão e os diferentes tons de verdes que contrastam com o solo forrado com folhas secas e avermelhadas nunca deixam o caminho se tornar monótono. 

À medida que nos aproximamos do final da trilha, o barulho da água se torna perceptível. Vislumbramos então o igarapé que, alguns metros adiante, irá formar a cachoeira. As águas límpidas e de cor avermelhada convidam para um bom banho após os primeiros quilômetros de caminhada. 

Seguindo em frente, e agora sempre acompanhados pelo burburinho da água, interessantes formações rochosas começam a surgir. Cobertas por uma espessa camada de musgo e folhas secas, as pedras parecem se equilibrar umas sobre as outras. Já nos momentos finais da trilha, nos deparamos com um jardim natural de bromélias que nos conduzem até o início de um barranco. A partir deste momento, o barulho da água se intensifica a cada passo que damos ladeira abaixo. 

Eis então que ele surge de maneira imponente: o Salto do Ipy. Despencando de uma altura superior a 20 metros, a cachoeira se revela um gigantesco chuveiro natural, cujo poderoso jato de água se desfaz em meio a enormes pedras que se apoiam umas sobre as outras. O entorno completamente selvagem impressiona pelo grandioso paredão rochoso e pelas diferentes vegetações que parecem brotar das rochas. 

No auge da cheia, uma pequena piscina natural se forma e permite alguns mergulhos. Na maior parte do ano, porém, não é possível mergulhar, apenas tomar um ducha debaixo da cachoeira. Mas isso não impede o prazer de admirar a beleza do lugar. As gigantescas rochas que ali se encontram são em sua maioria lisas e podem ser utilizadas como grandes espreguiçadeiras, onde o visitante pode simplesmente deitar e sentir a suave brisa proporcionada pela força da queda d’água, agradecendo em silêncio pela chance de estar em um dos mais belos lugares de Presidente Figueiredo. 

Resumindo... 

Localização: Km 57 da rodovia AM-240 (Estrada de Balbina). 

Como chegar: A entrada do sítio que dá acesso à cachoeira é identificado por um grande tronco de madeira onde está esculpido o nome “Salto do Ipy”. O sítio fica localizado no lado esquerdo da rodovia. 

- Para chegar à cachoeira é preciso percorrer uma trilha de 1:15h. Por isso, a presença de um guia de turismo é obrigatória. Você pode contratar um facilmente no Centro de Atendimento ao Turista (CAT) de Presidente Figueiredo. Eles costumam cobrar o valor de R$150 para um grupo de até 10 pessoas. Já a entrada no sítio custa R$5 por pessoa. 

- É imprescindível utilizar sapatos fechados e levar garrafas de água para se hidratar ao longo do caminho. 

- Há uma equipe de rapel que de vez em quando costuma praticar a atividade no paredão da cachoeira. Se tiver interesse, você pode se informar no CAT sobre a programação deles. 

- A cachoeira é melhor aproveitada durante o auge da cheia, entre os meses de maio e julho. No auge da seca, entre setembro e dezembro, a cachoeira praticamente desaparece. Por isso, não recomendo a visitação nessa época. Se informe junto ao guia como está o nível da água no dia da sua visita. 

- No caminho de volta, peça ao guia para levar você até a Ponta da Agulha, um abismo de cerca de 60 metros de altura marcado pela ponta de uma rocha que, segundo os guias, está apontada na direção do norte geográfico da Terra. Se você utilizar uma bússola, eles dizem, a agulha do equipamento se alinha perfeitamente com a rocha, por isso o seu nome.


Foto: André Maués

As águas límpidas do igarapé que forma a cachoeira são ótimas 
para um bom banho após os primeiros quilômetros de caminhada.


Foto: André Maués

Foto: André Maués 


Foto: André Maués

Um jardim natural de bromélias se destaca na paisagem 
nos momentos finais da trilha que leva até a cachoeira.


Foto: Biotur Amazonas


Foto: Biotur Amazonas


Foto: Marcus Bessa


Foto: André Maués


Foto: Biotur Amazonas


Foto: Biotur Amazonas


Foto: Mike Bueno


Foto: André Maués

Ponta da Agulha, um abismo com mais de 60 metros de altura que está apontado para o norte geográfico da Terra. Se você utilizar uma bússola, segundo dizem, a agulha do equipamento se alinha perfeitamente com a rocha, por isso o seu nome.


Foto: André Maués

Para mais informações, acesse Descobrindo o Amazonas: Presidente Figueiredo.

IMPORTANTE: A maioria das fotos foi tirada diretamente da internet. Elas tem o único propósito de divulgar as belezas do Amazonas e eu não possuo direito autoral algum sobre elas. No caso de fotos cujos nomes dos autores não aparecem, isso quer dizer que os mesmos não foram identificados nos sites de onde foram colhidas as fotos. Caso algum autor queira que eu identifique/corrija seu nome na foto, basta deixar um comentário. Da mesma forma, caso algum autor deseje que eu retire a sua foto do blog, basta se manifestar que eu o farei. Obrigado pela compreensão.

Lagoa Azul, Presidente Figueiredo

Foto: Selva Dentro Esporte & Aventura

A Lagoa Azul é um local único em Presidente Figueiredo, pois as suas águas possuem uma coloração bem diferente do tom de "chá mate" dos demais rios e cachoeiras do município. A sua coloração azul é mais intensa no período das chuvas, entre janeiro e junho.


Foto: Selva Dentro Esporte & Aventura


Foto: Selva Dentro Esporte & Aventura


Foto: Isis Reichl


Foto: Selva Dentro Esporte & Aventura


Foto: Selva Dentro Esporte & Aventura

Para mais informações, acesse Descobrindo o Amazonas: Presidente Figueiredo.

IMPORTANTE: A maioria das fotos foi tirada diretamente da internet. Elas tem o único propósito de divulgar as belezas do Amazonas e eu não possuo direito autoral algum sobre elas. No caso de fotos cujos nomes dos autores não aparecem, isso quer dizer que os mesmos não foram identificados nos sites de onde foram colhidas as fotos. Caso algum autor queira que eu identifique/corrija seu nome na foto, basta deixar um comentário. Da mesma forma, caso algum autor deseje que eu retire a sua foto do blog, basta se manifestar que eu o farei. Obrigado pela compreensão.

Vila e Lago de Balbina, Presidente Figueiredo


Foto: Ada Assunção

Considerado um dos maiores desastres ambientais da Amazônia, o Lago de Balbina é resultante da inundação de mais de 2.500 quilômetros quadrados de floresta para a construção da usina hidrelétrica de mesmo nome, durante a década de 80. O empreendimento se mostrou desastroso tanto do ponto de vista econômico como ambiental. Com investimentos da ordem de US$1 bilhão, a usina já nasceu obsoleta, gerando uma quantidade irrisória de energia que não era capaz de atender nem sequer um terço de Manaus na época. Para piorar, as árvores não foram retiradas do local antes da inundação, o que resultou em milhões de troncos ressecados que até hoje emergem das águas. Toda essa vegetação morta gera atualmente uma quantidade de gases de efeito estufa equivalente à metade daqueles produzidos pelos carros da cidade de São Paulo. Para mais informações sobre o caso, leia esta matéria do Jornal Estadão.


Foto: Luciane Moral


Foto: Luciane Moral


Foto: Luciane Moral


Foto: Wikipedia


Foto: André Maués


Foto: André Maués


Foto: Marcelo Oliveira


Foto: Selva Dentro Esporte & Aventura


Foto: Márcia Cardoso


Foto: André Maués


Foto: André Maués


Foto: Eliza Lasmar


Foto: André Maués


Foto: André Maués


Foto: Alex Smith


Foto: Bicas Por Aí


Foto: Ademar Reis


Foto: Ademar Reis


Foto: ColdryCal


Foto: Tony Laranog


Foto: Tony Laranog


Foto: Iramylson Freitas


Foto: Ada Assunção


Foto: Augusto Gutierrez


Foto: Fabio Pulzi


Foto: Ricky Ribeiro


Fonte: Ciência Hoje

Para mais informações, acesse Descobrindo o Amazonas: Presidente Figueiredo.

IMPORTANTE: A maioria das fotos foi tirada diretamente da internet. Elas tem o único propósito de divulgar as belezas do Amazonas e eu não possuo direito autoral algum sobre elas. No caso de fotos cujos nomes dos autores não aparecem, isso quer dizer que os mesmos não foram identificados nos sites de onde foram colhidas as fotos. Caso algum autor queira que eu identifique/corrija seu nome na foto, basta deixar um comentário. Da mesma forma, caso algum autor deseje que eu retire a sua foto do blog, basta se manifestar que eu o farei. Obrigado pela compreensão.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Cachoeira Natal, Presidente Figueiredo

* Atualizado em 07/12/2015

Foto: André Maués

Localização: Km 7 do Ramal do Urubuí.

Como Chegar: O acesso ao ramal é feito através do estacionamento do Parque do Urubuí. Após atravessar uma ponte sobre as corredeiras, você já se encontra no ramal de terra batida. Siga sempre em linha reta por cerca de sete quilômetros, quando você avistará uma placa indicando a entrada à esquerda para a cachoeira. Após entrar neste segundo ramal você deve percorrer mais sete quilômetros, sempre se mantendo à esquerda, até avistar uma placa indicando a entrada do ramal do Bad Boy à direita. Siga por mais alguns quilômetros neste ramal até encontrar uma nova placa indicando a entrada da cachoeira, à esquerda. Após esta placa a trilha se torna um pouco fechada demais para a passagem de carros. Assim, você pode decidir entre estacionar o carro neste momento e fazer o restante do caminho à pé (cerca de 5 minutos) ou seguir com o carro até o final onde haverá um estacionamento. A entrada é R$10 por veículo e deve ser paga tanto se você chegar de carro ou a pé. 

- Todo o percurso desde o Parque do Urubuí até a cachoeira dura cerca de 30 minutos. A estrada é de terra batida e pode se tornar intransitável em dias de chuva.

- A cachoeira não é muito conhecida pelos manauaras, mas é bastante frequentada pelos moradores de Presidente Figueiredo. Portanto, em caso de dúvidas sobre o caminho, basta perguntar a qualquer morador que encontrar ao longo do ramal.

- A cachoeira fica localizada bem ao lado do sítio/estacionamento, logo não é preciso encarar uma trilha para chegar até ela. A "aventura" está na estrada de terra que leva até o sítio.

- Com quase 50 metros de comprimento, a Cachoeira Natal é a mais extensa de todo o município. Sua altura é de pouco menos de 10 metros e suas águas formam uma ótima piscina natural com fundo de pedra.

- No auge da cheia, entre maio e julho, o volume de água aumenta de tal forma que se torna perigoso arriscar um mergulho. Da mesma forma, no auge da vazante, entre setembro e outubro, o volume de água pode diminuir drasticamente, tirando sua imponência. Portanto, prefira visitar a cachoeira entre os meses de novembro e abril.

- Como de praxe na maioria das cachoeiras de Presidente Figueiredo, nossa sugestão é que você visite o local apenas aos sábados ou durante a semana. Aos domingos há sempre o risco de haver um excesso de visitantes, o que tira o prazer de um contato mais tranquilo com a natureza.

Foto: Rogério Sá Nogueira


Foto: Carolina Branquinho


Foto: Nathália Costa


Foto: André Maués


Foto: André Maués


Foto: Acqua Venture


Foto: Carolina Branquinho


Foto: André Maués


Foto: André Maués


Foto: Miquéias Silva

Para mais informações, acesse Descobrindo o Amazonas: Presidente Figueiredo.

IMPORTANTE: Algumas fotos foram tiradas diretamente da internet. Elas tem o único propósito de divulgar as belezas do Amazonas e eu não possuo direito autoral algum sobre elas. No caso de fotos cujos nomes dos autores não aparecem, isso quer dizer que os mesmos não foram identificados nos sites de onde foram colhidas as fotos. Caso algum autor queira que eu identifique/corrija seu nome na foto, basta deixar um comentário. Da mesma forma, caso algum autor deseje que eu retire a sua foto do blog, basta se manifestar que eu o farei. Obrigado pela compreensão.